terça-feira, 28 de agosto de 2012

DISCURSO E NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO


O Texto abaixo foi enviado para ser publicado no livro resultante da 2a. JIED (Jornada Internacional de Estudos do Discurso), ocorrido em 2012, na cidade de Maringá-PR.  Está no prelo (inédito).


No capítulo intitulado Discurso e Novas Tecnologias de Informação, Solange L. Gallo discute, de uma perspectiva discursiva, os conceitos de tecnologia e de informação, mostrando, por um lado, que “o discurso toma a tecnologia como uma materialidade na confluência com todas as outras” e, por outro lado, que a informação é um fragmento de outro discurso, por isso mesmo se torna “informação”, pelo seu modo de funcionamento no discurso “outro”, que o veicula. Em relação às novas tecnologias, a autora as relaciona à capacidade de multiplicidade e de contemplar, em uma mesma materialidade discursiva, aspectos do discurso da oralidade e do discurso da escrita, na forma de uma  escritoralidade (nos termos da autora). Finalmente Gallo  chama a atenção para o apagamento do político no modo de funcionamento dessa discursividade da rede internet, mostrando que ao tratar como simples “conectividade” o fator de interlocução entre sujeitos, e enfatizando seu aspecto informacional, minimiza-se a potencialidade dessa nova condição dos sujeitos,  que podem, nesse lugar discursivo, produzir um novo  conhecimento coletivo.

DISCURSO E NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Solange Leda Gallo – UNISUL
Solange.gallo@unisul.br
                                      

Algumas considerações sobre TECNOLOGIA

Inicialmente refletirei sobre essa questão que me foi proposta, uma relação entre discurso e novas tecnologias de informação, comentando uma ambiguidade do sentido de tecnologia, a partir dessa perspectiva teórica na qual me situo, que é a análise de discurso.
Ou seja, dessa perspectiva, a interpretação de todo enunciado é fruto de uma territorialização, do (re)conhecimento de sua materialidade que tem dimensão histórica, social e ideológica, em qualquer que seja o espaço discursivo, a mídia ou a tecnologia. 
Por outro lado, a partir de trabalhos que seguiram a perspectiva dada por Pierre Levy (2000, pg.50) que  afirmava no seu livro Cibercultura, de 2000, ser o ciberespaço o vetor de um universo aberto por suas características de ser virtualizante e desterritorializante, foi possível se considerar a linguagem virtual como sendo desterritorializada. 
A respeito disso eu colocava, já em 2008, as seguintes questões, em um trabalho apresentado na XIX Enanpoll: 

Será possível uma linguagem na qual o sujeito, ao constituir-se, não sofre o retorno dos efeitos ideológicos produzidos pela dimensão  histórica e social de sua constituição? Estaremos diante de uma nova concepção do simbólico, sem ancoragem no real? Estamos de volta à velha utopia da liberdade total do sujeito? (Gallo, GT de AD, 2008)

Para responder a essas questões, da perspectiva discursiva, foi preciso analisar e compreender o gesto de interpretação dos sujeitos inscritos na discursividade da linguagem digital em rede, pois é esse gesto de interpretação que produz o efeito de sentido de “desterritorialização que apaga, para o sujeito, o fato de que a linguagem só tem sentido porque tem materialidade, e a tecnologia não altera a condição material da linguagem.
Por outro lado, a própria tecnologia confere uma certa materialidade ao dizer. Nenhum dizer fica imune à tecnologia que o materializa, no sentido de ser afetado em seus possíveis efeitos de sentido por essa materialidade própria da tecnologia em questão. 
O discurso toma a tecnologia, então, como uma materialidade na confluência com todas as outras. 

Sobre INFORMAÇÃO

Em segundo lugar,  torna-se necessário refletir também sobre o termo “informação” da expressão: “novas tecnologias de informação”.
Essa reflexão é importante porque permite relacionar a tal coletividade constituída em uma rede, com o sentido que a sustenta, que parece estar circunscrito pelo termo “informação”. Em primeira análise, somos levados a pensar que uma rede se conecta pela informação, tanto no sentido de ser “por meio de um instrumento informatizado”, quanto no sentido de ser “para se acercar de informação”.
Os dois sentidos produzem, cada um a seu modo, algumas questões cruciais para esta reflexão.  Vejamos:
Primeiramente vamos considerar que a informática se constitui no desenvolvimento da linguagem algorítmica, de modo a aproximá-la a uma linguagem “natural”. Isso se dá por meio de índices, ícones, símbolos imagéticos, e da própria língua verbal, nos espaços de interface. Assim, por mais “natural” que nos pareça essa linguagem, é preciso considerar que ela foi desde sempre trabalhada discursivamente para produzir esse sentido. Em outras palavras, é preciso dizer que a linguagem digital produzida pela ciência da informação, só é reconhecível e interpretável na exata medida do seu uso por sujeitos. Assim como se fala em letramento como condição necessária para que se apreenda a escrita, também a linguagem digital necessita, da parte do sujeito que dela se aproxima, de um certo letramento. Em termos discursivos, diremos que o sujeito precisa mobilizar determinados saberes (uma memória específica) para interpretar um enunciado digital. E nesse caso, quanto maior for o contato com essa linguagem, mais “natural” serão seus efeitos de sentido para o sujeito. Em síntese, não se trata de um sentido imanente, como também é o caso da língua de modo geral, mas de uma construção social, histórica e ideologicamente determinada. 
A partir dessas considerações, diremos que os operadores da linguagem digital produzem, nos termos de Michel Pêcheux,  (1994, pg 55)  “clivagens subterrâneas”. Ou seja, há um gesto de interpretação da realidade materializada pela linguagem digital. Essa interpretação  traz certos sentidos e exclui muitos outros que seriam igualmente plausíveis nos mesmos espaços. No entanto, essas “clivagens” ficam invisíveis para os interlocutores do ciberespaço. O que aparece para o sujeito que navega é um sentido “sempre-já” , “natural” e óbvio. 
Assim, torna-se possível dizer que no google tem “tudo”, ou que os amigos estão todos no facebook, ou que qualquer tema poderá ser “conhecido” no wikipedia, ou que o youtube é um lugar de visibilidade universal, etc
Na verdade, esses espaços espelham a própria relação que seus interlocutores tem com eles,  o que significa que o que eles oferecem, em grande medida, não é outra coisa senão o resultado desse espelhamento.  
As “clivagens”, por sua vez, são gestos de interpretação realizados por parte dos “tecnólogos da informação”, que possibilitam um certo tipo de relações, mas essas possibilidades são, a princípio, redutoras. O que faz com que elas se expandam, é trazido pelos seus interlocutores. É o conjunto de aportes sempre em crescimento exponencial, que produz o efeito de sentido de totalidade. Ou seja, a eficácia do ciberespaço resulta da coletividade que está aí inscrita. 
O segundo ponto que quero comentar, diz respeito à “informação” enquanto um certo tipo de conteúdo circulante nas “novas tecnologias de linguagem”, outro sentido possível para a expressão “novas tecnologias de informação”. 
Tenho pensado a informação como um dizer que se produz em uma determinada discursividade, e que dela é retirado para ser transportado para outra discursividade, perdendo, nesse movimento, sentidos pré-construídos. Uma vez inserido na nova discursividade, outros sentidos pré-construídos serão mobilizados para a interpretação do enunciado transposto, que aí é interpretado, por essa razão,  como “informação”. Assim, por exemplo, um enunciado que é produzido no discurso científico, ao ser inserido no discurso jornalístico, produz aí o sentido de “informação científica”.  O que permite pensar que os sujeitos que compartilham saberes de uma mesma formação discursiva, produzem o conhecimento que é coletivo e válido para todo sujeito que aí se inscreve. 
Por outro lado, quando o sujeito não compartilha esses saberes, a interpretação de certos enunciados sofre um deslocamento, transformando-se em outro, como é o caso do enunciado científico que transforma-se em “informação científica” (notícia) para o sujeito inscrito no discurso jornalístico.
Retomando, então, a expressão “novas tecnologias de informação” depois dessa breve reflexão, é possível pensar que há enunciados que são transpostos para o ciberespaço, vindos de diferentes discursividades, e que aí perdem os sentidos relacionados à memória discursiva que os tornavam interpretáveis, e ganham aí, nesse novo espaço (o ciberespaço) a dimensão de “informação”, resultante de um novo gesto de interpretação. 
O que temos, portanto, compondo o imenso arquivo digital na rede internet, é um conjunto quase infinito de informações. Essas informações se conectam entre si produzindo um tecido, cujo amálgama é uma memória metálica, que segundo Orlandi (2005, pg.182) funciona apagando a memória histórica e substituindo a relação vertical e metafórica do sentido, por uma combinatória infindável de sinais à qual o sujeito se liga metonimicamente. 
Com isso, para que uma informação possa ser compreendida e assumida por um sujeito enquanto conhecimento próprio, é preciso que esse sujeito rompa essa rede metonímica e mobilize uma memória discursiva, no processo de interpretação. Segundo Pêcheux (1994, pg.58), “a memória da máquina é constituída exclusivamente de lembranças”, não havendo aí esquecimento, nem tampouco interpelação do indivíduos em sujeitos. Para que o sujeito e o sentido se constituam, é preciso  materialidade e esquecimento. Essa materialidade corporifica os sentidos, os territorializa, lhes dá o lastro necessário para que se processe a identificação ou a (des)identificação dos sujeitos com os saberes de uma memória discursiva que funciona pela relação lembrança-esquecimento, saberes necessários no processo de interpretação. 
Ousarei dizer que a materialidade dos sentidos constitui os “nós” que sustentam a rede.   
A materialidade se coloca de infinitas formas na interlocução, ultrapassa o imaginário porque é igualmente histórica e social. Tem relação com as reais condições de existência dos sujeitos que ora são lembradas, ora são esquecidas. Se ela não é posta no jogo da interpretação, a informação não encontra caminhos para se tornar conhecimento do sujeito interlocutor. 
Por isso estou propondo a analogia entre os “nós” e as interlocuções da rede internet, e entre os seus fios e as ditas “informações”. 


Finalmente sobre NOVAS tecnologias

Quando se fala em “novas” tecnologias, a primeira coisa que se pode pensar é que o termo “novas” se opõe à um possível “velhas”, “velhas tecnologias”, ou “tecnologias tradicionais” de informação. Costuma-se dizer que essas “novas” tecnologias são as que propiciam “maior interatividade”, ou seja, são tecnologias que constroem espaços de inscrição para os interlocutores, de modo que os dizeres aí produzidos podem ter uma resposta imediata (ou quase imediata) de um ou mais interlocutor. Essa condição permitiria diferenciar essa tecnologia daquela em que o dizer tem uma via exclusiva, unidirecional, sem espaço para uma inscrição de um interlocutor.
Em termos discursivos, então, as “novas” tecnologias materializam de uma forma específica a língua, pois pressupõem interlocução, diferente das “tradicionais” tecnologias de informação. 
Ao se dizer isso é preciso esclarecer, imediatamente, dois pontos; o primeiro, é o de que a interlocução, nesse caso, é condição de possibilidade, mas não significa condição de efetividade, sempre. O segundo ponto, é o de que há tecnologias não tão “novas” que pressupõem igualmente interlocução, como é o caso do telefone, hoje revestido de “novas” funcionalidades, mas que tem essencialmente a função de conectar sujeitos distantes fisicamente. Portanto, não defenderei aqui que é a condição de “interatividade” que caracteriza o que se chama de “novas tecnologias da informação”. 
Por outro lado, se uma conversa telefônica encerra-se em si mesma, o que se tem, ao contrário,  como condição de possibilidade nessas “novas” tecnologias é a multiplicidade, ou seja, a constituição de muitos e simultâneos diálogos em rede. Ou seja, o ciberespaço comporta muitos indivíduos em conexão, simultaneamente, ou quase simultaneamente, sem que pra isso seja necessária a presença física (além disso, esses indivíduos podem valer-se de um vasto arquivo digital). Estamos falando de coletividades em contato nas chamadas redes, o que requer uma forma específica de sujeito. Esse funcionamento do ciberespaço me parece ser, de fato, algo novo nas chamadas “novas tecnologias”, a saber, um modo novo de inscrição dos sujeitos.
Explico: novas posições porque, se por um lado são posições semelhantes àquelas assumidas por sujeitos do discurso da Oralidade, em interlocuções instantâneas, provisórias, com múltiplos interlocutores, sem fecho, sem efeito de autoria; por outro lado, na rede, esses interlocutores não estão fisicamente presentes e, além disso  relacionam-se com textualidades constituídas com uma certa unidade e legitimidade, o que é uma característica do discurso da Escrita e constitui uma possibilidade nova para o sujeito, no que se refere à autoria presente nessa prática. 
Por essa razão, tenho chamado esse tipo de discursividade de ESCRITORALIDADE 

...um discurso sem as margens estabilizadas, um discurso ele próprio desestabilizador, na medida em que produz efeito de autoria sobre sujeitos não alinhados às conhecidas instâncias de poder, que são próprias dos processos discursivos identificados ao Discurso de Escrita. (GALLO, 2011, pg. 418)

No caso de uma textualidade como vemos na wikipedia, o efeito de unidade, de legitimidade e de autoria constitui-se em bom exemplo. Podemos pensar que a wikipedia é um espaço especializado em disponibilizar “informação”, no entanto, essa informação assume formas específicas e contornos de legitimidade, na medida em que está determinada pelo DE e a memória, aí mobilizada, das enciclopédias físicas. Também elas eram de autoria coletiva, assim como a wikipedia, e apresentadas com unidade de sentido, enquanto um efeito da autoria desse discurso. Portanto, a relação de interlocução que a wikipedia propõe aproxima-se do DE, ou seja, a relação não presencial de um leitor com um autor, assim como aquela que se dá na leitura de um livro. No entanto, a fluidez da tecnologia digital faz com que essa produção, diferente do livro impresso, seja muito rápida, quase instantânea, em relação aos acontecimentos sociais que são ali “informados”. Mas ainda assim, apesar da condição instantânea dessa textualidade, tão própria do ciberespaço, o que difere o autor da wikipedia ainda é sua materialidade relacionada ao Discurso de Escrita e ao Discurso da Oralidade, simultaneamente.



Da MATERIALIDADE DISCURSIVA

Mas o fato que me intriga, e que trago hoje para esta discussão, tem relação, não com a existência da materialidade dessa ESCRITORALIDADE, da qual falamos até aqui, mas com o efeito de seu apagamento na rede. 
Ou seja, na rede, a dimensão material dos sujeitos e dos sentidos fica invisível, por isso temos a ilusão, ao navegar na rede, de estarmos nos puxando pelos próprios cabelos, como a imagem do Barão de Munchhausen, conforme trazida por Pêcheux (1988, pg.151) ao se referir ao funcionamento da ideologia de maneira geral. Diremos que no caso da rede informatizada, esse efeito se radicaliza, o efeito de des-territorialização, de des-materialização.
A metáfora do “nó” da rede é interessante para pensarmos na emergência da dimensão material dos sujeitos na rede. Ou seja, estou considerando que cada vez que o sujeito material irrompe na rede, faz-se um “nó”, para deslizar imediatamente em fios que vão em variadas direções, como rizoma.
Em um espaço como o google, por ex.,  não há “nós”, pois o interlocutor do sujeito que “busca” não tem materialidade, é resultante de cálculos algorítmicos, por isso trata-se aí de um tecido friável, tão distendido e com uma imensa capacidade de expansão. Por outro lado, sempre que os interlocutores da rede compartilham memórias discursivas, ou seja compartilham lembranças e esquecimentos, faz-se um “nó”, que é o que sustenta a rede. E nesse caso do google, embora não haja interlocução, o sujeito que busca, ao inscrever-se por meio de certos enunciados registrados no buscador, deixa marcas de sua territorialidade. 
A contradição aí presente é a de que apesar da dimensão material do sujeito-internauta ser a própria condição de possibilidade da rede (na medida em é “nó”, fator de amarração), a rede ganha sua pertinência social na medida em que apaga essa materialidade, tratando-a como “conexão”. 
Em outras palavras, apesar dos sujeitos que estão “conectados” na rede só produzirem sentido na medida em que mobilizam uma memória discursiva, isso fica invisível para os sujeitos, que têm a ilusão de estarem constituindo sentido no interior da rede, ou seja, a partir da memória metálica, deslizando nos infindáveis fios de informação lá disponíveis. Isso produz uma certa cegueira em relação às condições materiais que estão na sustentação desses movimentos - condições invisíveis, mas inexoráveis.
Essa cegueira, no entanto, não atinge o mercado, que está de olhos bem abertos. Um bom exemplo disso é o escandaloso valor de mercado da plataforma google, justamente em função dos dados aí armazenados que dizem respeito aos interesses de milhões de usuários territorializados. 
Para nós, educadores, a relação com a rede passa primeiramente pela compreensão de que trata-se de um instrumento tecnológico altamente complexo, que se sustenta em um arquivo sempre crescente, de informação, mas que só chega a constituir conhecimento para o sujeito-aluno, ou para o sujeito-professor, na medida em que se mobiliza memória discursiva para sua interpretação. 


Da AUTORIA

Compreender esse processo e trabalhar com ele nas salas de aula e nos projetos de pesquisa e de extensão (de olhos abertos), entendendo a dimensão política dessa inscrição, significa assumir a autoria nessa discursividade; autoria enquanto função de todo sujeito (ORLANDI, 2001, pg.77), e enquanto efeito do discurso, refletido no sujeito, conforme tenho mostrado no funcionamento do Discurso de Escrita, mas que nessa discursividade aqui analisada, que estou chamando de ESCRITORALIDADE, ganha novos contornos, e adquire tanto características do Discurso da Escrita (DE), quanto do Discurso da Oralidade (DO). Em outras palavras, esse efeito de autoria se dá tanto em razão da legitimidade, publicização, efeito de “fecho”, características próprias do DE, quanto pela simultaneidade, instantaneidade, abertura, provisoriedade, características do DO. Portanto, uma autoria com novos contornos. 
Por essa razão, acredito que o funcionamento dessa discursividade constitui um enorme potencial para a educação, desde que se trabalhe na compreensão dos gestos de interpretação presentes nessas “novas tecnologias da informação” que, como procurei mostrar, apagam a dimensão política do sujeito.  

                       Referências

Gallo, Solange L.   A Educação a distância em uma perspectiva discursiva: análise da nocão de "virtual" e "desterritorialização" em Pierre Levy. Texto apresentado na XIX Enanpoll, GT em AD, Gramado-RS, 2008.

______________ Como o texto se produz: uma perspectiva discursiva. Blumenau: Nova Letra, 2008.

_____________ Da Escrita à Oralidade: um percurso em direção ao autor online. In. Rodrigues, Eduardo Alves; Santos, Gabriel Leopoldino dos; Castello Branco, Luiz Katia Andrade (orgs.). Análise de discurso no Brasil: Pensando o impensado sempre. Uma homenagem a Eni Orlandi. Campinas, Editora RG, 2011

Lévy, Pierre. - Cibercultura. (trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Ed. 34, 1999

Orlandi, Eni. - Discurso e leitura. 6ª ed. São Paulo, Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2001

_____________Discurso e Texto. 2a. ed. Campins: Pontes, 2005.

Pêcheux, M. – Ler o arquivo hoje. In. Orlandi (Org.) Gestos de Leitura. Campinas: Ed. Unicamp. 1994.

____________  Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. (trad. Eni Orlandi). Campinas: Editora da UNICAMP, 1988.





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